Democrata também disse que aviões dos EUA vão retirar egípcios do país.
Pressão internacional sobre o ditador líbio cresce, e confrontos continuam.
Em entrevista na Casa Branca, Obama disse que Kadhafi "perdeu a legitimidade" para governar e "deve sair".
Obama também afirmou que autorizou que aviões civis adicionais sejam fretados para ajudar pessoas de outras nacionalidades a voltar a seus países.
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Obama também disse que os EUAe a comunidade internacional devem estar prontos para agir rapidamente para enfrentar uma eventual crise humanitária ou interromper a violência contra civis no país.Obama, que fez os comentários durante entrevista coletiva com o presidente mexicano, Felipe Calderón, disse que seu governo estava preparando uma ampla gama de opções sobre a Líbia a fim de evitar que suas escolhas sejam "cerceadas".
Rebelião popular
Kadhafi é contestado por uma rebelião popular iniciada na cidade de Benghazi e que já tomou boa parte do país.
Pressionado pela comunidade internacional, ele afirma que não vai deixar o poder e partiu para a reação militar contra os rebeldes.
Os confrontos já deixaram milhares de mortos, e o Tribunal Penal Internacional vai investigar se Kadhafi e seus aliados cometeram crimes contra a humanidade na repressão aos protestos.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fez uma proposta de mediação para tentar contornar a crise. Mas, apesar de bem recebida pelo governo líbio, ela foi rechaçada pelos rebeldes, que afirmam que é "tarde demais para negociar".
Os presidentes do México, Felipe Calderón, e dos EUA, Barack Obama, dão entrevista nesta quinta-feira (3) na Casa Branca (Foto: AP)
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