sexta-feira, 22 de julho de 2011

Brasil e outros sete países se unem pela amazônia

Em maio, a Amazônia perdeu 268 quilômetros quadrados de floresta. Para tentar reverter o quadro, os países que ficam na área iniciarão em agosto estudos para medir a taxa de desmatamento da região, dona de 20% das reservas de água doce do mundo. Esse é o primeiro grande estudo, que envolverá profissionais de Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Bolívia e Venezuela.
De acordo com o boliviano Mauricio Dorfler, diretor-executivo da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), esse monitoramento visa medir a perda de áreas “verdes, índice que pode ser diferente em cada país.
Entre as principais causas do devastamento da floresta estão a pressão sobre o uso da terra, a agricultura, a exploração madeireira e a extração de minerais. Nada de novo, mas que precisa ser combatido já!
De fato, todo cuidado é pouco com a Amazônia, que ocupa 6% da superfície do globo e contém mais da metade do parque úmido tropical – o que é de grande valia para combater o aquecimento global.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Energia solar é alternativa para regiões distantes

Sistema é caro, mas pode sair mais barato que a rede elétrica em determinados casos
Do Jornal da Record com R7 Publicidade
A energia solar, embora cara, é limpa e pode ser uma saída para lugares remotos, onde a rede elétrica convencional não alcança. É o caso da ilha de Mangaratiba, na costa sul do Estado do Rio de Janeiro.


Como a rede elétrica não chega a um pedaço de terra cercado por água de todos os lados, durante décadas os moradores do local viveram sem energia. Até o dia em que a tecnologia chegou e transformou os raios de sol em ambientes com iluminação.

As escolas da ilha precisavam usar geradores, que muitas vezes falhava. Sem luz, as aulas eram dadas ao ar livre e os estudantes precisavam escrever no chão.

As placas que captam a luz solar dão conta de todas as salas de aula e ainda permitem o uso de equipamentos modernos, que a escola não podia usar antes. Simone Marques de Oliveira, diretora de uma escola da cidade, diz que a luz ajudou no processo de ensino.

- Esse sistema nos trouxe a possibilidade de implantar mais recursos na escola, como toda a aparelhagem de informática, vídeo, som. Isso, com certeza, desencadeou uma melhor aprendizagem para nossos alunos, podemos dar aulas mais diversificadas.

Assista à reportagem do Jornal da Record:

A energia solar também levou avanços à saúde da região. Antes, os moradores precisavam ir até o continente para receber tratamentos que dependem da energia elétrica. Lidiane Tebaldi, coordenadora do posto de saúde da ilha, conta que antes era preciso usar lanternas para atender os doentes.

- Hoje, a gente pode ter outros equipamentos, pode fazer um atendimento à tarde ou à noite, pode chegar no posto, ligar a luz e fazer os procedimentos. Antes, não tinha. Muitas vezes, a gente tinha que atender aqui de lanterna ou de lampião.

As placas que fazem a conversão da luz solar para elétrica são chamadas de fotovoltaicas. Elas não poluem, e usam uma fonte inesgotável de energia: o sol. Mas ainda são caras. O uso do equipamento só compensa em lugares isolados, onde levar a rede convencional custaria bem mais.

Ivan Correia de Souza, engenheiro de Furnas, explica que, mesmo quando o dia está nublado, é possível conseguir energia a partir da luz.

- Diminui um pouco a capacidade de geração das placas fotovoltaicas, mas, mesmo assim, como você pode ver, ela está atendendo plenamente as necessidades dessa comunidade aqui que nós visitamos.

Mesmo nos dias de chuva, as baterias conseguem abastecer a ilha por três dias. É uma nova etapa para os ilhéus, e quem sabe eles terão agora um futuro luminoso.